Nos meus
sonhos sou sem amarras,
que desconhece o que vem, mas quer.
que desconhece o que vem, mas quer.
O
querer intenso diante de um vale de desejos,
desejáveis
em demasia.
Sou a
completude no inquieto
que não
para de correr nem quando consegue.
Um
infinito de bocas entreabertas
Murmurando
o tesão do mundo.
Sou por um
segundo o que invento
E isso me
satifaz.