domingo, 3 de abril de 2011

Do amor e de furos

Pedaços de mim espalhados

São cacos de um tempo que foi

Junta-los? Difícil, são tantos...

E cortam a alma de dor


E o sangue que sai não se lava

Por mais que se lave, não sai

Por mais que eu esfregue essas manchas

Limpar não estanca o sangue que cai.


As gotas vermelhas e densas,

Perfuram o chão e o amor.

E o vento atravessa e traz frio

Quando só quer sentir-se o calor.

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